Lins de Vasconcelos

Lins de Vasconcelos
Toda a área do bairro de Lins de Vasconcelos pertencia ao Engenho Novo dos Jesuítas. Os tropeiros, vindos de Jacarepaguá pelo Caminho dos Três Rios, desciam da Serra do Matheus (trecho da Serra dos Pretos Forros) e seguiam pela Estrada da Serra do Matheus (atual Rua Lins de Vasconcelos) até alcançar o Engenho. Sua construção mais conhecida era a “Venda do Matheus”, na localidade denominada “Boca do Mato”, junto à Serra dos Pretos Forros, que, com seu clima ameno, era apelidada de “Suíça Suburbana”.
Lá existiam chácaras como a de Casimiro Barreto de Pinho, no qual foram abertas as Ruas Casimiro (parte da atual Aquidabã) e D. José (atual Maranhão). A Boca do Mato, já em 1886, se ligava ao Méier através de uma linha de bonde puxada a burro - o “Boca do Mato” ou “Boquinha”, depois eletrificada. Era uma linha curta que conduzia os moradores do lugarejo ao comércio e escolas vizinhas.
O Médico-Major Modesto Benjamim Lins de Vasconcelos possuía propriedade no alto da Estrada da Serra do Matheus, que depois levou o nome de sua tradicional família, Lins de Vasconcelos. Seu desmembramento foi feito aos poucos e as chácaras vendidas a diversas famílias, como a do Dr. Luis Ferreira Moura Brito e a do Dr. Vicente Piragibe, em cujos terrenos foi prolongada a Rua Lins, abertas a Rua Vilela Tavares e a Travessa Aquidabã (atual Mario Piragibe) e construída a Capela de N.S. da Guia, convertida em paróquia em 1923.
Na Rua Aquidabã, surgiu o Clube Alemão, local de reunião e esportes da colônia germânica do Rio de Janeiro que seria confiscado pelo Governo Federal na II Guerra Mundial e transformado em área militar (Crifa, Quartel de Infantaria). Atualmente, ali está construído um condomínio para oficiais do exército.
Destacam-se no bairro dois importantes hospitais: o Hospital Naval Marcílio Dias e a Maternidade Carmela Dutra.

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